segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Depois da chuva, vem... ?



Ok. 4 décadas sem postar. Por esse tempo já passaram provas, trabalhos, exercícios cabulosos de derivada e integral, ENEM... E o fim do semestre se aproxima.
Quem nunca, não é mesmo?

Deixo aqui meu protesto contra o que aconteceu esses dias... Aquela velha história do Rafinha Bastos (não viu? VEJA!).
Povo fala que é absurdo o que ele disse. Mas ele é humorista, fala as coisas na brincadeira.

O pessoal leva a sério demais. Levam a sério o que ele fala, o que o resto do pessoal do CQC fala, mas acha graça quando um político rouba dinheiro público, quando coloca dinheiro na cueca (quem nunca foi/viu fantasiado de 'mensalão?'), acha graça quando um político chega pra trabalhar com cheiro de cachaça e resolve ficar só de cueca no gabinete pra "testar" a nova câmera filmadora.

Não que eu ache certo o que ele fez. Ele tem direito de expressão, pode falar o que bem entender. Afinal, a ditadura acabou faz tempo. Mas por ele ser uma pessoa pública, deveria MEDIR o que fala. Afinal de contas, há crianças vendo o programa.

Ficou tão feio pra ele (e pro CQC inteiro), que foi afastado por tempo indeterminado. Não cansado de fazer gracinha, resolveu aparecer mais. Todo dia saía uma notícia do que ele fez, apareceu lendo anúncio de emprego.

Ele fez a piada, foi engraçado na hora, mas depois cansou. E é isso que me incomoda. Essa mania de querer aparecer demais. É aquele negócio 'perde o amigo, mas não perde a piada'. E ele é o único que tá rindo até hoje.
Não tem essa de 'ah, ele tem direito de falar o que quiser!'. Sim, tem. Tanto tem que está sendo processado. A Wanessa também tem direito de se defender, né? Como dizia minha vó "quem fala o que quer, ouve o que não quer!".

Espero que se demitindo da Band, ele coloque a mão na consciência e pense se gostaria que alguém falasse com ele, o mesmo que ele falou.
Porque como dizem: dor de barriga não dá só uma vez.

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